Ao longo de julho – mês do Cooperativismo – diversas movimentações evidenciaram, por todo o país, a força da cooperação. Nos Vales do Taquari e Caí, no Rio Grande do Sul, e no Vale do Aço, em Minas Gerais, dezenas de grupos reuniram-se com uma semelhança e um propósito. Vestindo as cores da Sicredi Ouro Branco RS/MG, colaboradores da Cooperativa uniram-se para transformar a realidade de comunidades inteiras. Em 18 ações já realizadas, mais de 640 pessoas engajaram-se em mobilizações de limpeza, reconstrução e arrecadação de donativos.

Mais de 35 mil pessoas foram diretamente impactadas e mais de 116 mil serão indiretamente beneficiadas pelos resultados das ações, que aconteceram em 15 municípios do Rio Grande do Sul e três municípios de Minas Gerais. “O Dia de Cooperar é a materialização do poder de transformação do cooperativismo. A união de centenas de pessoas possibilita que milhares de outras pessoas tenham acesso à mais qualidade de vida, segurança e bem-estar. Assim, com atitudes simples, vamos transformando o mundo”, salienta o Presidente da Cooperativa, Neori Ernani Abel.

/ Cooperativas Escolares em ação

O movimento também mobilizou centenas de estudantes associados às Cooperativas Escolares fomentadas pela Sicredi Ouro Branco RS/MG. Desafiadas a pensar estratégias de apoio às comunidades atingidas pelas enchentes, as 38 cooperativas desenvolveram ações de arrecadação de materiais escolares, alimentos e brinquedos; e uniram-se para construção de hortas, revitalização de espaços escolares, realização de gincanas solidárias, palestras sobre saúde mental e acolhimento emocional. Cerca de 2 mil estudantes estiveram envolvidos, e mais de 3,5 mil pessoas diretamente impactadas.

Renata Wallauer, 11 anos, chegou cedo ao Parque Princesa do Vale, em Estrela, no sábado, dia 27 de julho. Com luvas, pincel, e desejo de ajudar, conheceu Maria Costa, 11 anos, integrante da Cooper Luther, Cooperativa Escolar do Martin Luther. Juntas, as meninas contribuíram com a ação de reconstrução do espaço que foi atingido pelas cheias de maio. “Da minha casa eu podia ver a água batendo no telhado do parque. Participar da ação é muito legal, dá esperança por um espaço melhor de novo”, comentou a jovem. Seu pai, José Luis Costa, professor de educação física e coordenador de esportes, expande o significado do movimento: “Recuperar este importante espaço representa muito, é mais qualidade de vida para a população”, enfatizou.